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UM COMPRADOR EM CADA 3 É FRANCÊS

Portugal tornou-se um dos destinos preferidos dos expatriados franceses. Os preços estão a disparar no Porto, em Lisboa e no Algarve.

Apelidado de Flórida da Europa. Portugal é mais do que nunca um Eldorado imobiliário para os franceses. Os franceses são atualmente os principais investidores estrangeiros no imobiliário português. Pelo segundo ano consecutivo, ultrapassaram os britânicos e os chineses.

Assim, quase 30 % dos imóveis adquiridos por compradores não portugueses foram adquiridos por compradores franceses em 2018. De acordo com a associação dos profissionais do sector imobiliário portugueses ASMIP. Estes compradores são atraídos principalmente por PORTOLISBOA e ALGARVE.

Tributação muito favorável para os estrangeiros

Para além do clima, da segurança e da qualidade de vida, são as medidas fiscais aprovadas em Portugal em janeiro de 2013 que continuam a atrair os compradores estrangeiros. Graças ao estatuto de RNH (residente não habitual), os expatriados reformados estão isentos de impostos durante dez anos. Desde que passem pelo menos 183 dias por ano em Portugal e não tenham sido residentes fiscais nos últimos cinco anos.

Uma medida muito atractiva destinada tanto aos reformados como aos activos. O seu poder de compra aumentará em cerca de 35 % em relação à França. 

Os reformados do sector privado representam 80 % deste valor. Incluem também os profissionais liberais (empresários, técnicos, arquitectos, engenheiros, artistas, profissionais de saúde, etc.), cujo estatuto de RNH lhes permite serem tributados em apenas 20 % sobre os seus rendimentos gerados e recebidos em Portugal.

Os preços dos imóveis em Portugal estão a subir

O mercado imobiliário português tem recuperado bem desde a crise de 2008, embora existam disparidades significativas entre cidades e distritos. Em 2017, foram vendidos cerca de 152.000 imóveis em todo o país. Mais 27.000 do que em 2016. O número de pedidos de licenças de construção nova e de renovação (período de janeiro a novembro) aumentou 35 %. Em comparação com o mesmo período de 2016, de acordo com a Associação Portuguesa de Construtores e Promotores.